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Ficha técnica

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A FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil Juvenil) ressalta, em seu boletim informativo, a convergência de datas importantes para o livro (e para o livro infantil juvenil) e a literatura no mês de abril - que é também o mês do evento do PROLIJ, o Abril Mundo, que tampouco se dá nessa época por acaso.
O dia do livro infantil, dia do direito autoral, o aniversário de Hans Chrstian Andersen... São vários acontecimentos pertinentes a área acontecendo nesse momento. Descubra abaixo a razão para abril ser dão especial e outras informações lendo o documento completo!

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Foi lançada nessa quinta (12/03) a programação da 12ª Feira do Livro de Joinville. O evento ocorrerá do dia 10 ao dia 19 de abril, no Centreventos Cau Hansen, e contará com diversas atrações. Entre os nomes confirmados, encontram-se Ziraldo, Bia Bedran, Leo Cunha, Paula Pimenta, Lucília Garcez, Luiz Antônio Aguiar, Rogério Pereira e Tino Freitas. 
Para conferir a programação completa, acesse o site do evento ou continue lendo.


Por Lutrícia Monti e Sianny Garcete




INFANTIL


O menino ia no mato
E a onça comeu ele.
Depois o caminhão passou por dentro do corpo do menino
E ele foi contar para a mãe.
A mãe disse: Mas se a onça comeu você, como é que
o caminhão passou por dentro do seu corpo?
É que o caminhão só passou renteando meu corpo
E eu desviei depressa.
Olha, mãe, eu só queria inventar uma poesia.
Eu não preciso de fazer razão.

(Manoel de Barros)


         O poema de Manuel de Barros, “Infantil”, nos leva para um universo de imaginação e a tentativa de um menino criando uma poesia. O poema é uma narrativa simples carregada de imaginação e é também extremamente visual, pois em cada verso percebe-se a sensibilidade do eu lírico.
          O poema é iniciado com uma narrativa em forma de história, sendo que essa história é bem típica do imaginário infantil, “o menino ia no mato/ e a onça comeu ele/ depois o caminhão passou por dentro do corpo do menino”.  Logo entra o papel da mãe “mas se a onça comeu você, como é que o caminhão passou por dentro do seu corpo?”, a resposta do menino é simples “olha, mãe, eu só queria inventar uma poesia/ e não preciso fazer razão”, nesse último verso podemos ver a transformação da história que o menino narra, para emoção que ele quer transmitir. E nisso consiste a poesia e o idioleto manoelês, imaginar e não fazer razão, e, dessa maneira, percebe-se com clareza o porquê do título “infantil”, ser criança também é não fazer razão. 

        A delicadeza e sutileza das palavras que seu Manoel de Barros escolhia para seus poemas, refletiam a forma como ele levava a vida, um poeta que escolheu a infância como meio de expressão, que apreciava coisas simples, cotidianas e pouco valorizadas pelos adultos. Para nosso poeta passarinho, a poesia estava na invenção das coisas, a beleza das palavras libertadoras de Manoel de Barros, não podem ser vistas por pessoas razoáveis. Partiu jovem, aos 84 anos, nunca deixou a infância, sempre foi um vagabundo profissional, que nunca precisou de razão para fazer poesia.
Por Carolina Reichert
O livro “Fita verde no cabelo”, de João Guimarães Rosa, publicado pela editora Nova Fronteira, em 1992, e ilustrado por Roger Mello, traz uma releitura da conhecida história de “Chapeuzinho Vermelho”. Nessa, como na original, a menina é mandada à casa da avó pela mãe, com cesto e pote e uma “fita verde inventada no cabelo”. 
O caminho trilhado por Fita-Verde também é repleto de distrações, mas diferente das versões conhecidas, dos Irmãos Grimm e de Perrault, não há sinal de lobo, e é a própria Fita-Verde quem escolhe trilhar o caminho mais longo. 
O lobo, até então ausente na história de Guimarães Rosa, é encontrado na casa da avó que, já doente, despede-se de sua neta, quando questionada sobre seus olhos: “É porque já não te estou vendo, nunca mais, minha netinha…”. Fita-Verde conhece a morte pela primeira vez, e este grande lobo consome parte do mundo que conheceu até ali. 
Em “Fita verde no cabelo”, Guimarães mostra ao leitor novas possibilidades de leitura, aproximando a clássica história de “Chapeuzinho Vermelho” do cenário brasileiro, também tornando o temido lobo mau em medos comuns a todos, como são a morte e a solidão que Fita-Verde vivencia. Além disso, a liguagem poética usada pelo autor só tem a favorecer a leitura do conto. 
A ilustração de Roger Mello é outro ponto enriquecedor quando se trata de linguagem. O ilustrador possibilita um novo olhar sobre a leitura, traduzindo sentimentos que a obra desperta e guiando o leitor por diferentes perspectivas do conto. 
Obra: Fita verde no cabelo 
Autor: Guimarães Rosa 

Ilustrador: Roger Mello
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